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Sinais de abuso psicológico em crianças

Muitas vezes, os sinais são sutis e exigem um olhar atento para identificar o abuso psicológico em crianças.


Atualizado em:

Tempo estimado: 2 min

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Sinais de abuso psicológico em crianças

Por: Ladinne Campi

Nos últimos meses, uma notícia assolou o Brasil: a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, vítima de maus tratos. Pouca gente sabe, mas esse não é um caso isolado. Todos os anos, as estatísticas confirmam que precisamos continuar falando sobre isso.

Entretanto, vale lembrar que a violência doméstica vai além de pais que batem nos filhos. As manifestações das vítimas incluem maus tratos físicos, psicológicos ou sexuais e costumam refletir através da mudança de comportamento dos pequenos.

APRENDA A IDENTIFICAR

É muito importante que pais, cuidadores e professores mantenham-se atentos aos sinais, já que dificilmente a criança irá expor de forma clara e direta o seu sofrimento. Na maioria das vezes, os indicativos são:

- Choro frequente

- Irritabilidade

- Piora no desempenho escolar

- Desânimo e falta de energia

- Agressividade

- Mentira

- Problemas de linguagem

Sintomas psicológicos também são comuns em casos de violência infantil. Ansiedade, estresse, medo excessivo, transtornos alimentares, comportamento obsessivo, tiques e manias, retraimento social, baixa autoestima e até depressão podem se manifestar.

Além dos sintomas comportamentais e psíquicos, há as manifestações físicas, como alergias de pele, baixa imunidade e aumento de doenças sem justificativa.

Como vimos, são muitas as sequelas da violência. Diante de sinais muitas vezes subjetivos, cabe, mais uma vez, ao círculo de convivência da criança manter o olhar atento e vigilante. Os responsáveis devem monitorar por onde andam e quem se aproxima.

QUANDO HÁ SUSPEITA

Se houver suspeita de maus tratos, o primeiro passo é ouvir o que a criança tem a dizer. Perguntas fáceis, como por exemplo: “como foi o seu dia?”, dando a liberdade da criança falar livremente e sem colocar palavras na sua boca.

Recursos lúdicos também são bem-vindos. Crianças costumam usar o desenho como forma de expressão. Além disso, brincadeiras, livros e filmes podem ser uma forma de captar alguma informação.

Nesses casos, buscar ajuda especializada também é importante. Através do acompanhamento terapêutico, é possível obter uma análise sem vínculos emocionais e bem mais assertiva. Muitas vezes, os pais acreditam que podem resolver sozinhos, mas, provavelmente, não saberão lidar com possíveis traumas no futuro.

Denúncias podem ser feitas no Disque Direitos Humanos ou ‘Disque 100’ e em conselhos tutelares.