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O que são dermocosméticos? Entenda e cuide da sua pele!

O que são dermocosméticos e o que os difere dos cosméticos? Entenda melhor sobre isso clicando no post!


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Tempo estimado: 9 min

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O que são dermocosméticos? Entenda e cuide da sua pele!

Você sabia que dermocosméticos e cosméticos não são a mesma coisa? Ao contrário do que muitos pensam, o segundo termo não é uma abreviação do primeiro, usada por comodidade. Essas são duas categorias distintas de produtos, que atuam de maneiras diferentes na pele e passam por aprovações diferentes para serem lançadas.

Para saber mais sobre o assunto e entender o que são dermocosméticos e alguns dos seus princípios ativos mais comuns, é só continuar na leitura deste post!

O que são dermocosméticos?

Tanto os dermocosméticos quanto os cosméticos são produtos desenvolvidos para cuidar da pele. Os segundos, no entanto, atuam de maneira mais superficial, oferecendo soluções imediatas e passageiras. Eles atingem apenas as primeiras camadas da pele e funcionam como os medicamentos paliativos, resolvendo um problema sem tratar a sua causa.

A maquiagem é um exemplo de cosmético: ela é capaz de esconder uma espinha ou olheiras, por exemplo, mas não as trata – quando a maquiagem sai, o problema continua ali. Além dela, existem também sabonetes e hidratantes que dão conta do recado no momento, mas não oferecem nenhum tratamento e, aqui, estamos falando de limpezas e hidratações superficiais — e que podem atender perfeitamente bem às necessidades de vários usuários.

Os dermocosméticos, no entanto, têm a função de tratamento. Eles possuem princípios ativos farmacológicos em sua composição que penetram as camadas mais profundas da pele, atuando na causa de possíveis problemas cutâneos. Cremes de rejuvenescimento, séruns clareadores e sabonetes anti-acne são alguns exemplos.

Os dermocosméticos têm função de tratamento e atingem camadas mais profundas da pele, atuando na causa do problema, e não apenas em sua solução momentânea.

Apesar de não serem considerados propriamente medicamentos, esses produtos precisam passar por testes da Anvisa e comprovar sua eficácia antes de começarem a ser comercializados. Além disso, por mais que eles não precisem de receita na hora da compra, é sempre recomendado que você consulte um dermatologista para entender quais são os produtos mais adequados para o seu tipo de pele.

Então os dermocosméticos são melhores que os cosméticos?

Ao entender essa diferenciação básica entre essas duas categorias de produtos, é comum que as pessoas pensem então que só faz sentido usar os dermocosméticos, o que não necessariamente é verdade. Tudo depende da sua necessidade do momento e ambos podem ser usados, inclusive, juntos, como complemento.

Pode ser que você esteja tratando sua acne com os dermocosméticos indicados pelo dermatologista, mas isso não impediu que aquela espinha enorme aparecesse bem no dia de uma festa — e quem vai resolver esse problema imediato é a maquiagem, não é mesmo? Cada um tem a sua função! E falando nisso…

Conheça a função de alguns dos princípios ativos mais famosos!

Desde que o skincare virou tendência, começamos a ouvir falar cada vez mais sobre alguns princípios ativos presentes nos dermocosméticos — mas o que aqueles nomes significam? De onde eles vêm e como atuam na pele?

Ácido hialurônico

Começando a lista logo pelo queridinho do momento, para não fazer mistério! O ácido hialurônico é um composto presente na pele que é produzido em nosso próprio organismo. Com o passar dos anos, no entanto, essa produção começa a diminuir, e é por isso que começam a surgir as linhas de expressão e rugas.

Ele é oferecido, então, tanto em cosméticos de uso tópico como em injetáveis e ajuda a preencher as linhas de expressão, potencializa a hidratação pois retém mais água na pele, estimula a produção de colágeno e atua como antioxidante, protegendo a pele dos efeitos negativos causados tanto por fatores internos como externos.

O ácido hialurônico é utilizado tanto em dermocosméticos de uso tópico como nos injetáveis.

O princípio, no entanto, é contraindicado para pessoas com problemas de coagulação e podem haver, também, indivíduos com hipersensibilidade ao composto. Por isso é essencial que se consulte, sempre, um dermatologista e siga suas orientações.

Ácido glicólico

Derivado da cana de açúcar, o ácido glicólico pode ser usado em cremes, géis e loções com diferentes pHs e, então, atuar de formas distintas. Em um pH mais baixo ele tem capacidades esfoliantes e clareadoras, enquanto em um pH mais alto (mas, ainda assim, ácido), ele se torna um excelente hidratante.

Pode ser usado diariamente em concentrações baixas (de no máximo 10%), enquanto em tratamentos realizados no consultório costuma ser utilizado em concentrações de até 70% — o que depende tanto do que precisa ser tratado quanto da resistência da pele do paciente.

O princípio atua na renovação celular por meio da descamação da pele, da remoção das células mortas e da estimulação da produção de colágeno pelo organismo. Dessa forma, ele suaviza as linhas de expressão e rugas, promove o clareamento da pele, torna-a mais sedosa e ajuda, ainda, no tratamento de estrias.

Seu uso pode trazer alguns efeitos colaterais incômodos, como a sensibilidade à luz e a vermelhidão da pele, e até mesmo perigosos, como lesões na pele. Por isso, deve ser sempre orientado por um dermatologista e evitado por pessoas com pele muito sensível ou que estejam com infecções cutâneas ativas.

Ácido ascórbico glicosado

Você muito provavelmente já ouviu falar no ácido ascórbico em outros contextos, afinal de contas ele é a famosa vitamina C. Sua versão utilizada em tratamentos de pele é aliada à glicose para oferecer um efeito mais prolongado e não oxidar com tanta facilidade.

Ao ser absorvido pela nossa pele, esse princípio ativo é quebrado por uma enzima presente no organismo e, então, libera vitamina C diretamente na pele. Ela atua contra os radicais livres, desintoxicando a pele, reduzindo inflamações e participando, também, da proteção contra os raios UV.

O ácido ascórbico glicosado é utilizado na pele principalmente por meio dos séruns.

Ácido salicílico

Advindo da casca do salgueiro, o ácido salicílico é um composto de ação queratolítica e anti-inflamatória. Ele atua na pele com ação esfoliante, facilitando a remoção de células mortas e melhorando a aparência.

O princípio ativo também tem função anti-fúngica e é utilizado, comumente, em sabonetes e loções, sendo muito recomendado para o tratamento da pele acneica. Em consultório, também participa de processos de peelings químicos, que renovam a pele e suavizam a aparência de rugas e linhas de expressão.

Ele não deve ser utilizado diretamente em peles inflamadas, em verrugas e pintas e também não é recomendado para pacientes diabéticos e com doença vascular.

Ácido retinóico

O ácido retinóico é um composto derivado da vitamina A, e o seu principal derivado é o retinol, que atua estimulando a síntese do colágeno. Dessa forma, o princípio ativo reforça a firmeza da pele e acelera a renovação celular, sendo um forte agente anti-envelhecimento.

Suas propriedades queratolíticas ainda auxiliam, também, na remoção da camada mais superficial da pele, o que desobstrui os poros, diminui a oleosidade e diminui as formações acneicas.

O retinol é, muito comumente, utilizado em conjunto com o ácido hialurônico. Ele não é indicado para gestantes e pode haver pessoas com sensibilidade ao ativo.

Aloe vera

Também chamada de babosa, a aloe vera é uma planta com diversas propriedades farmacológicas. Quando usada sobre a pele, ela tem ação nutritiva, regeneradora e anti-inflamatória, combatendo os radicais livres, auxiliando na cicatrização e acalmando a cútis.

Por suas muitas propriedades farmacológicas, a aloe vera é amplamente utilizada em dermocosméticos.

Cafeína

Além de ser encontrada em alimentos, a cafeína é um ativo que pode ser encontrado em alguns dermocosméticos com o objetivo de reduzir gorduras corporais e celulite e combater a ação dos radicais livres, dessa forma, prevenindo o envelhecimento da pele e proporcionando mais firmeza.

O princípio ativo costuma ser incorporado em cremes e géis, em concentrações de até 10%.

Carvão ativado

O carvão ativado é produzido a partir da queima de certos tipos de madeira, restos de cortiça e casca de coco sob altas temperaturas (acima de 80 ºC) que removem todo o oxigênio e entregam um material poroso com uma excelente capacidade absorvente.

Dessa forma, ele atua como uma esponja na pele, absorvendo resíduos, células mortas e oleosidade, conferindo a ela uma aparência mais macia e brilhante. Suas propriedades anti-bacterianas também fazem com que o cartão ativado seja um excelente aliado no combate à acne e demais inflamações cutâneas.

As partículas de carvão ativado são, muito comumente, trabalhadas na dermocosmética por meio das máscaras faciais.

O carvão ativado costuma ser utilizado na pele por meio das máscaras faciais.

Colágeno hidrolisado

O colágeno é a principal proteína quando falamos de estrutura da pele, sendo responsável por sua resistência e elasticidade. Ele é produzido pelo organismo, pode ser suplementado na alimentação e aplicado diretamente na pele por meio dos dermocosméticos.

Suas propriedades hidratantes e firmadoras trazem um aspecto rejuvenescedor para a pele, combatendo as rugas e linhas de expressão.

Zinco

Além de ser um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo como um todo, o zinco é muito utilizado nos tratamentos de pele, tanto por meio da alimentação quanto por meio dos dermocosméticos.

Ele é um aliado na proteção contra os raios UV, tem efeitos anti-bacterianos e protege as células produtoras de colágeno das ações dos radicais livres.

Pantenol

O pantenol é um precursor da vitamina B5 que, ao ser aplicado na pele, se transforma em ácido pantotênico, uma substância produzida naturalmente pelo organismo e presente tanto na pele quanto nos cabelos. O princípio ativo é extremamente hidratante, reforçando a barreira de proteção da pele no dia a dia e para melhorar irritações, ajudando em processos de cicatrização, já que ele acelera o processo de regeneração.

Como e onde comprar dermocosméticos?

Por mais que não sejam considerados medicamentos e não precisem de receita para serem adquiridos, os dermocosméticos devem ser encarados e utilizados, preferencialmente, de acordo com o seu dermatologista. Isso porque, como foi possível perceber por meio do que explicamos sobre alguns princípios ativos, eles atendem a diferentes necessidades e tipos de pele.

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